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Mais de 3 milhões de pessoas e 255 mil empresas estão com restrições de crédito no estado, segundo dados da CDL Porto Alegre referentes a setembro.
O índice de inadimplência no Rio Grande do Sul atingiu seu maior patamar da série histórica em setembro de 2025, afetando tanto pessoas físicas quanto empresas. De acordo com um levantamento da CDL Porto Alegre, 35,41% da população adulta do estado está negativada, o que corresponde a mais de 3 milhões de CPFs com restrições.
O aumento, segundo a análise econômica da entidade, reflete o impacto de juros elevados e da inflação persistente sobre o orçamento das famílias, além do esgotamento de recursos extraordinários injetados na economia após as enchentes de maio de 2024.
“A escalada da inadimplência das famílias é consistente com o cenário macroeconômico adverso. O espaço dentro dos respectivos orçamentos vem sendo comprimido por custos de financiamento bastante altos e pela inflação ainda persistente”, avalia o economista-chefe da CDL POA, Oscar Frank.
Empresas também enfrentam dificuldades
O cenário para pessoas jurídicas também registrou recorde negativo. No estado, 16,37% dos CNPJs estavam com dívidas em atraso em setembro, totalizando aproximadamente 255 mil empresas. Em Porto Alegre, o percentual foi ainda maior, chegando a 17,36%.
Frank explica que muitos empreendedores recorreram a crédito para superar crises recentes, como a pandemia e as enchentes, e agora enfrentam dificuldades para honrar os compromissos. “Com o fim dos períodos de carência e o peso dos juros elevados, muitos não estão conseguindo honrar os compromissos. As incertezas econômicas […] e os custos pressionados agravam o quadro”, detalha.