Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

whatsapp-image-2024-02-05-at-13-51-32
No comando: BANDANEJO

Das 14:00 Horas as 17:00 Horas

unnamed
No comando: Manhã Legal

Das 08:00 as 12:00

sabadao-da-santa-5
No comando: Sabadão da Santa

Das 08:30 as 12:00

2fd23236242fab8e9507cadf4f0f697d
No comando: Almoçando Com A Santa

Das 12:00 as 13;30

Araucaria moist forest in Aparados da Serra National Park, Brazil
No comando: Show Da Tarde

Das 13:30 as 17:00

1
No comando: Clube Da Música

Das 14:00 as 19:00

unnamed
No comando: Campo E Sertão

Das 17:00 as 19:00

STF retoma debate sobre restrições para realização de laqueaduras e vasectomias

Compartilhe:
1077ee_06cf7331ed224206a08354a7bca294e2mv2

Ação questiona exigências da lei como ter dois filhos vivos e idade mínima de 21 anos.

Nesta quarta-feira, 17 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) volta a discutir um tema antigo: as restrições impostas por lei para a realização de laqueaduras e vasectomias.

Atualmente, tanto mulheres quanto homens com mais de 21 anos ou que tenham dois filhos vivos têm direito à esterilização voluntária. Essa mudança ocorreu com a aprovação da Lei do Planejamento Familiar em setembro de 2022, pelo Congresso Nacional, e entrou em vigor em março de 2023. No entanto, uma ação apresentada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) questiona essas regras.

O PSB pede a retirada da exigência de que o homem ou a mulher tenha dois filhos vivos e também solicita a redução da idade mínima para 18 anos. Embora a Lei de 2022 tenha revogado o requisito mais controverso, que exigia o consentimento do cônjuge, os advogados sustentam que ainda há ajustes necessários na norma.

A lei original, de 1996, conhecida como Lei de Planejamento Familiar, era vista como arbitrária por impor requisitos para a realização dessas cirurgias. Antes, era necessário ter mais de 25 anos ou possuir dois filhos vivos e obter o consentimento expresso do cônjuge.

Para os advogados que assinam a ação, as exigências atuais não são compatíveis com a Constituição. A disponibilidade desses procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) deveria eliminar tais restrições, considerando que a esterilização pode ser revertida e não é uma decisão definitiva.

A lei também estabelece um período de espera de 60 dias entre a solicitação e a realização do procedimento, com o objetivo de desencorajar a esterilização precoce. No entanto, muitos juristas questionam essa restrição, que interfere na autonomia individual.

Direitos das mulheres

A advogada Ana Letícia Rodrigues, representante do PSB Nacional, fará a sustentação oral da ação no plenário. Ela argumenta que o requisito de possuir dois filhos vivos impõe um “número ideal” de filhos, o que não respeita o direito à autonomia privada e perpetua expectativas sociais sobre a sexualidade feminina.

Outra mudança importante na Lei do Planejamento Familiar, em 2022, foi o fim da exigência de autorização do cônjuge para a realização desses procedimentos. Isso impacta especialmente as mulheres, já que o número de laqueaduras é cerca de 40% maior do que o de vasectomias na rede pública de saúde.

Além disso, a alteração permitiu que o procedimento fosse realizado no momento do parto, evitando encaminhamentos adicionais. No entanto, a mulher ainda precisa registrar formalmente o desejo 60 dias antes de dar à luz.

Fonte; Foto: Divulgação / Gustavo Moreno / SCO / STF

Deixe seu comentário: